2 de Novembro de 2004
Não te escrevi ontem. Escrevo-te hoje com a data de ontem.
Escrevo-te agora com a data de um ontem de há quatro anos atrás.
Na soma dos dias que não consigo contar mas sei serem demasiados, nesta maldita conta que faço , apago e volto a fazer, o resultado é sempre o mesmo... a tua morte.
Nem hoje, nem ontem estive em tua casa. Colei um post-it no espelho para me lembrar que devo esquecer-me de te comprar rosas. Brancas. Não ouvi os Anathema uma única vez. Nem ontem. Nem hoje. Não. Nada.
Portanto minha querida, ontem foi apenas mais um aniversário terrivelmente triste mas ainda assim o meu coração esteve contigo.
Ontem. Hoje. Sempre.
Escrevo-te agora com a data de um ontem de há quatro anos atrás.
Na soma dos dias que não consigo contar mas sei serem demasiados, nesta maldita conta que faço , apago e volto a fazer, o resultado é sempre o mesmo... a tua morte.
Nem hoje, nem ontem estive em tua casa. Colei um post-it no espelho para me lembrar que devo esquecer-me de te comprar rosas. Brancas. Não ouvi os Anathema uma única vez. Nem ontem. Nem hoje. Não. Nada.
Portanto minha querida, ontem foi apenas mais um aniversário terrivelmente triste mas ainda assim o meu coração esteve contigo.
Ontem. Hoje. Sempre.
3 Comments:
:'(
abraço
O dia que toca intimamente. Recorda-se através dum ciclo, remoinho de sentimentos. Desejava somente fazer ciclos púrpuras sobre o altar dos abraços, quando o destilar da vontade adquirisse contornos de correntes, não importasse o dia que fosse
Deixa lá estar o post-it... até te esqueceres do motivo por que o puseste lá.
Porque, de cada vez que te lembras do sorriso, da voz, do cheiro, do toque, do olhar, das palavras sábias... é uma rosa branca que lhe ofereces, um beijo que lhe atiras.
Eu sei. É assim comigo e com a minha. ;-)
Deixa lá estar o post-it...
Beijo
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