sexta-feira, fevereiro 27, 2009
quarta-feira, fevereiro 18, 2009
Primário
Brincar como crianças e deixar recados dobrando meticulosamente o papel para que mais ninguém leia.
Alguém fez da parede um cenário em que toda a gente quis escrever, rabiscar qualquer coisa... é intrínseco ao ser humano esta mania de deixar uma marca por onde passa.
(Vem o tempo e come, devora, rouba e leva tudo. A parede de papel será retirada e amarrotada, eventualmente morrerá na escadaria do canto. No final do corredor, pouco antes do rio morrer outra vez.)
Os adultos vieram a seguir e ficaram pequenos mais uma vez, pegaram nos marcadores e com toneladas de risos lamuriaram o azul água.
Eu também fui lá. Peguei num marcador e encolhi-me enquanto escrevia na parede.
Alguém fez da parede um cenário em que toda a gente quis escrever, rabiscar qualquer coisa... é intrínseco ao ser humano esta mania de deixar uma marca por onde passa.
(Vem o tempo e come, devora, rouba e leva tudo. A parede de papel será retirada e amarrotada, eventualmente morrerá na escadaria do canto. No final do corredor, pouco antes do rio morrer outra vez.)
Os adultos vieram a seguir e ficaram pequenos mais uma vez, pegaram nos marcadores e com toneladas de risos lamuriaram o azul água.
Eu também fui lá. Peguei num marcador e encolhi-me enquanto escrevia na parede.