Os (nossos) filmes não têm que ser sempre a preto e branco. Espero que encontres a personagem que traga cor ao teu. "Everything is everywhere". Beijo, A Voz da Serpente
Esta teoria do efeito borboleta é bem verdade... sinto-o bastantes vezes... em breve nos encontraremos para reforçar esta teoria e mais... quem sabe? ;)
Caríssimo anónimo, a fome intensifica-se na procura de respostas, de palavras que tanto acarinho e anseio, de um "olhar de mar", de um sangue que desejo unir a mim. Aguardo pacientemente(tentanto controlar o trubilhão interior)o renascer das cinzas que irá saciar a minha fome...
a isso chamo vontade de vida, se é de sangue que te alimentas... boa! mas temo que chegues à conclusão que não serás uma vampira (a mais no mundo)... esquece que a fome pode ser intensificada, bebe sangue regularmente e vive! nas tuas palavras vejo que bem mereces
A vontade de vida é tanta que por vezes faz doer. O único "sangue" de que me tenho alimentado chama-se lágrimas e são as minhas. Sorvo-as em catadupa, porque continuo à espera que o "mar" me receba.
P.S. Obrigado pelas palavras que me fazem pensar (ainda mais)
Devo concordar contigo, quem espera nem sempre alcança, normalmente desespera e sim, confesso! Confesso o receio de que os meus olhos não vejam com clareza, que alucinem. Daí a ansiosa espera por palavras. Esta luta já teve vários inimigos, o primeiro de todos fui eu, foi a recusa perante o que sentia, o fervilhar da mente. Agora é a presença sentida, mas não vista, o lembrar ao mínimo som, ao adormecer, até num gesto tão simples como o hábito que tenho de languidamente procurar o cinzeiro para apagar o cigarro. Mas, meu caro anónimo, deverás saber que uma guerra não se trava só e eu preciso que o "inimigo" se digne a olhar-me bem dentro dos olhos. Não me esquivarei a tal...
Familiarmente/estranho anónimo, as tuas palavras inquietam a minha mente, decidi portanto,revelar-te um segredo (num tom bem baixinho, para que mais ninguém ouça). Não há tanto tempo assim, fui ao campo de batalha oposto procurar o doce "inimigo". Sim! Fui à sua procura!!! Fui por ele!! Revolvi ruas, tempo, letras, mas não me deparei fisicamente com dono de tal aura. Senti no entanto que toda aquela cidade conspirava docemente contra mim, as ruas que percorri lembravam dele, o quarto em que dormi perguntava por ele, até quando me via obrigada a movimentar-me em tuneis as músicas traziam o "olhar de mar" até mim. Vi imensas caras, nenhuma a que procurava. Já há muito que decidi não lutar contra mim, o que sinto espalhou-se sob a minha pele como um vírus apaixonante e gosto de me sentir assim, intoxicada por... Assumes que vivemos num grande cinzeiro, mas então porque não sinto as cinzas sobre mim? Gostava que me relembrasses quando me tiraste o sorriso que agora me devolves e não deixa de ser estranho que menciones o facto de não te sentares numa escada. Não achas?
Ou talvez não tenha porque sou simplesmente humana, não sou perfeita, nem nunca almejei por arestas demasiado limadas, nunca desejei ser a detentora de uma razão inquestionável. Por acaso ouviste-me dizer que iria depor as armas? Jamais me renderei ao medo da rejeição, não digo com isto que não calcule os meus passos. Posso caír, mas levantarei a cabeça por mais que custe! Mergulharei no azul para poder alcançar o irradiar que me faz arder os olhos...
16 Comments:
Os (nossos) filmes não têm que ser sempre a preto e branco. Espero que encontres a personagem que traga cor ao teu.
"Everything is everywhere".
Beijo,
A Voz da Serpente
hmmm....o teu post tem sabor, sabias? Isso é um dom. Parto, mas estarei sempre presente.
Um beijo
epah a preto e branco e k e!lolol
nice photos hun!
a celebre frase da borboleta acanhada:P\m/
...And what I see - You can not see
That when I move - You move with me
What I see...the colours inside me ;)
Esta teoria do efeito borboleta é bem verdade... sinto-o bastantes vezes... em breve nos encontraremos para reforçar esta teoria e mais... quem sabe? ;)
Deverias intensificar a tua fome pois a vida nem só de sangue se alimenta
Caríssimo anónimo, a fome intensifica-se na procura de respostas, de palavras que tanto acarinho e anseio, de um "olhar de mar", de um sangue que desejo unir a mim.
Aguardo pacientemente(tentanto controlar o trubilhão interior)o renascer das cinzas que irá saciar a minha fome...
P.S. Agradeço o conselho
a isso chamo vontade de vida, se é de sangue que te alimentas... boa! mas temo que chegues à conclusão que não serás uma vampira (a mais no mundo)...
esquece que a fome pode ser intensificada, bebe sangue regularmente e vive!
nas tuas palavras vejo que bem mereces
A vontade de vida é tanta que por vezes faz doer. O único "sangue" de que me tenho alimentado chama-se lágrimas e são as minhas. Sorvo-as em catadupa, porque continuo à espera que o "mar" me receba.
P.S. Obrigado pelas palavras que me fazem pensar (ainda mais)
E se é um lugar que queres: abre os olhos. És uma realidade, inegável
mas...
nem sempre quem espera alcança
com lágrimas não te afogarás
insprira fundo
vai para a guerra!
Devo concordar contigo, quem espera nem sempre alcança, normalmente desespera e sim, confesso! Confesso o receio de que os meus olhos não vejam com clareza, que alucinem. Daí a ansiosa espera por palavras.
Esta luta já teve vários inimigos, o primeiro de todos fui eu, foi a recusa perante o que sentia, o fervilhar da mente. Agora é a presença sentida, mas não vista, o lembrar ao mínimo som, ao adormecer, até num gesto tão simples como o hábito que tenho de languidamente procurar o cinzeiro para apagar o cigarro.
Mas, meu caro anónimo, deverás saber que uma guerra não se trava só e eu preciso que o "inimigo" se digne a olhar-me bem dentro dos olhos.
Não me esquivarei a tal...
não me sento numa escada
vivemos num enorme cinzeiro
não lutes com o teu melhor aliado (tu)
um sorriso, que te tirei :)
devolvo-te
Familiarmente/estranho anónimo, as tuas palavras inquietam a minha mente, decidi portanto,revelar-te um segredo (num tom bem baixinho, para que mais ninguém ouça). Não há tanto tempo assim, fui ao campo de batalha oposto procurar o doce "inimigo".
Sim! Fui à sua procura!!! Fui por ele!! Revolvi ruas, tempo, letras, mas não me deparei fisicamente com dono de tal aura. Senti no entanto que toda aquela cidade conspirava docemente contra mim, as ruas que percorri lembravam dele, o quarto em que dormi perguntava por ele, até quando me via obrigada a movimentar-me em tuneis as músicas traziam o "olhar de mar" até mim. Vi imensas caras, nenhuma a que procurava. Já há muito que decidi não lutar contra mim, o que sinto espalhou-se sob a minha pele como um vírus apaixonante e gosto de me sentir assim, intoxicada por...
Assumes que vivemos num grande cinzeiro, mas então porque não sinto as cinzas sobre mim?
Gostava que me relembrasses quando me tiraste o sorriso que agora me devolves e não deixa de ser estranho que menciones o facto de não te sentares numa escada.
Não achas?
deves ter razão.
cuida de ti
Ou talvez não tenha porque sou simplesmente humana, não sou perfeita, nem nunca almejei por arestas demasiado limadas, nunca desejei ser a detentora de uma razão inquestionável. Por acaso ouviste-me dizer que iria depor as armas? Jamais me renderei ao medo da rejeição, não digo com isto que não calcule os meus passos. Posso caír, mas levantarei a cabeça por mais que custe!
Mergulharei no azul para poder alcançar o irradiar que me faz arder os olhos...
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