quinta-feira, dezembro 29, 2005
terça-feira, dezembro 27, 2005
Blame it on the moon
Está a ser um pouco difícil deixar de pairar algures pelos meandros da minha vida, depois de um natal muito pouco convencional e talvez por isso, tenha sido o melhor natal de toda a minha pequena/grande existência.
Este texto pretende ser muito simples e rápido, até porque tenho que controlar os meus dedos no teclado, não vá escrever algo muito pouco gótico. E convenhamos... eu tenho uma imagem a preservar! Brincadeirinha!!! Depois de um fim-de-semana, que mais parecia de lazer do que de trabalho, devo finalmente acalmar um pouco e chamar os pés à terra. Não vá a queda ser demasiado grande. Tenho sempre um certo receio das "estrelas cadentes" que a vida nos apresenta, normalmente como qualquer verdadeira estrela cadente, aparece com um brilho de um fulgor inimaginável e desaparece para todo o sempre, ou seja, mais uma vez numa negritude impossível de contabilizar ela é a única que fica, a lua... E como alguém gritava numa rua de Cascais :"A culpa é toda tua!", chego à conclusão de que sim, a culpa é toda dela que continua tão atraentemente inatingível, exercendo um doce feitiço sobre mim e eu simplesmente, adoro...
P.S. (For all those who live under the moon spell and... to a sweet angel)
Este texto pretende ser muito simples e rápido, até porque tenho que controlar os meus dedos no teclado, não vá escrever algo muito pouco gótico. E convenhamos... eu tenho uma imagem a preservar! Brincadeirinha!!! Depois de um fim-de-semana, que mais parecia de lazer do que de trabalho, devo finalmente acalmar um pouco e chamar os pés à terra. Não vá a queda ser demasiado grande. Tenho sempre um certo receio das "estrelas cadentes" que a vida nos apresenta, normalmente como qualquer verdadeira estrela cadente, aparece com um brilho de um fulgor inimaginável e desaparece para todo o sempre, ou seja, mais uma vez numa negritude impossível de contabilizar ela é a única que fica, a lua... E como alguém gritava numa rua de Cascais :"A culpa é toda tua!", chego à conclusão de que sim, a culpa é toda dela que continua tão atraentemente inatingível, exercendo um doce feitiço sobre mim e eu simplesmente, adoro...
P.S. (For all those who live under the moon spell and... to a sweet angel)
quinta-feira, dezembro 22, 2005
Dis-moi ce que tu lis, et je te dirai qui tu es
O toi, le plus savant et le plus beau des Anges,
Dieu trahi par le sort et prive de louanges,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
O Prince de l'exil, a qui l'on a fait tort,
Et qui, vaincu, toujours te redresses plus fort,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Toi qui sais tout, grand roi des choses souterraines,
Guerisseur familier des angoisses humaines,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Toi qui, meme aux lepreux, aux parias maudits,
Enseignes par l'amour le gout du Paradis,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
O toi qui de la Mort, ta vieille et forte amante,
Engendras l'Esperance, - une folle charmante!
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Toi qui fais au proscrit ce regard calme et haut
Qui damne tout un peuple autour d'un echafaud,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Toi qui sais en quels coins des terres envieuses
Le Dieu jaloux cacha les pierres precieuses,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Toi dont l'oeil clair connait les profonds arsenaux
Ou dort enseveli le peuple des metaux,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Toi dont la large main cache les precipices
Au somnambule errant au bord des edifices,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Toi qui, magiquement, assouplis les vieux os
De l'ivrogne attarde foule par les chevaux,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Toi qui, pour consoler l'homme frele qui souffre,
Nous appris a meler le salpetre et le soufre,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Toi qui poses ta marque, o complice subtil,
Sur le front du Cresus impitoyable et vil,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Toi qui mets dans les yeux et dans le coeur des filles
Le culte de la plaie et l'amour des guenilles,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Baton des exiles, lampe des inventeurs,
Confesseur des pendus et des conspirateurs,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Pere adoptif de ceux qu'en sa noire colere
Du paradis terrestre a chasses Dieu le Pere,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
"Les Litanies de Satan" - Charles Baudelaire
Dieu trahi par le sort et prive de louanges,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
O Prince de l'exil, a qui l'on a fait tort,
Et qui, vaincu, toujours te redresses plus fort,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Toi qui sais tout, grand roi des choses souterraines,
Guerisseur familier des angoisses humaines,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Toi qui, meme aux lepreux, aux parias maudits,
Enseignes par l'amour le gout du Paradis,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
O toi qui de la Mort, ta vieille et forte amante,
Engendras l'Esperance, - une folle charmante!
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Toi qui fais au proscrit ce regard calme et haut
Qui damne tout un peuple autour d'un echafaud,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Toi qui sais en quels coins des terres envieuses
Le Dieu jaloux cacha les pierres precieuses,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Toi dont l'oeil clair connait les profonds arsenaux
Ou dort enseveli le peuple des metaux,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Toi dont la large main cache les precipices
Au somnambule errant au bord des edifices,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Toi qui, magiquement, assouplis les vieux os
De l'ivrogne attarde foule par les chevaux,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Toi qui, pour consoler l'homme frele qui souffre,
Nous appris a meler le salpetre et le soufre,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Toi qui poses ta marque, o complice subtil,
Sur le front du Cresus impitoyable et vil,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Toi qui mets dans les yeux et dans le coeur des filles
Le culte de la plaie et l'amour des guenilles,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Baton des exiles, lampe des inventeurs,
Confesseur des pendus et des conspirateurs,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
Pere adoptif de ceux qu'en sa noire colere
Du paradis terrestre a chasses Dieu le Pere,
O Satan, prends pitie de ma longue misere!
"Les Litanies de Satan" - Charles Baudelaire
quarta-feira, dezembro 14, 2005
Uma simples pergunta
Porque me fazes sorrir? Porque me fazes sorrir? Porque me fazes sorrir? Porque me fazes sorrir? Porque me fazes sorrir? Porque me fazes sorrir? Porque me fazes sorrir? Porque me fazes sorrir? Porque me fazes sorrir? Porque me fazes sorrir? Porque me fazes sorrir? Porque me fazes sorrir? Porque me fazes sorrir? Porque me fazes sorrir? Porque me fazes sorrir?
Então???
Não respondes?
silênciosilênciosilênciosilênciosilênciosilênciosilênciosilênciosilênciosilênciosilênciosilênciosilêncio
terça-feira, dezembro 13, 2005
Em jeito de "Xanax"
Where are you tonight?
Wild flower in starlit heaven
Still enchanted in flight
Obsessions lament to freedom
A timeless word, the meanings changed
But I'm still burning in your flames,
Incessant, lustral masquerade,
Unengaged, dim lit love didn't taste the same
And I still wonder if you ever wonder the same
And I still wonder...
"Angelica" - Anathema
Wild flower in starlit heaven
Still enchanted in flight
Obsessions lament to freedom
A timeless word, the meanings changed
But I'm still burning in your flames,
Incessant, lustral masquerade,
Unengaged, dim lit love didn't taste the same
And I still wonder if you ever wonder the same
And I still wonder...
"Angelica" - Anathema
Humor decrescente
Odeio as novas tecnologias. Odeio os telemóveis. Odeio a internet. Odeio basicamente a constante sede de procura que me move e que recorrentemente me traz dissabores. Já Nietzsche dizia "Um homem sozinho é um deus ou uma besta". Eu sou uma besta!
segunda-feira, dezembro 12, 2005
sexta-feira, dezembro 09, 2005
terça-feira, dezembro 06, 2005
Sem volta
O jardim de inverno em que te passeias já não reconhece o torpor do teu caminhar. As folhas que acaricias com as pontas do teus dedos, já não se aproximam para que lhes toques. Não ouves nem um único sussurro.
Escuta...
Ouves?
Nada...
Abre os olhos e olha como quem vê, já faz muito tempo que o fim chegou. Desta vez não virá nenhum anjo para te buscar.
Abre os olhos e olha como quem vê, tudo à tua volta morre.
Escuta...
Ouves?
Nada...
Abre os olhos e olha como quem vê, já faz muito tempo que o fim chegou. Desta vez não virá nenhum anjo para te buscar.
Abre os olhos e olha como quem vê, tudo à tua volta morre.