sexta-feira, setembro 15, 2006

Em mim não vive o poema. No negro frio das águas afunda-se o eu. Em mim, o silêncio do nada.
No meu olhar o fogo consumido...



P.S. Isto não é um pedido de salvação.

6 Comments:

Blogger hole in my vein said...

Certo. esses P.S. podiam ser evitados! mas as pesoas insistem em ahar que os outros precisam de ser salvos sempre que deitam cá para fora qualquer coisa mais tocante!

15/9/06 12:16  
Blogger A said...

Precisamos de ser salvos todos os dias, seja por um pôr de sol, por um sorriso, por um beijo, por alguém, por nós próprios...

O silêncio também nos livra de muitos males, e por vezes é tudo. O silêncio deixa de ser nada quando se desenha no espaço a saída pois não há mesmo fim à vista.

Beijo enorme :)


* falta 1 semana!

16/9/06 20:48  
Blogger Sabbah said...

Até porque tu já não tens salvação possível! ;) beijo

19/9/06 06:06  
Blogger DarkViolet said...

São cinzas ou Almas que voam sem asas? Porventura um arrepio de rasgos que se devoram na inquietação de suspiros de brasas enforcadas...a montanha...

19/9/06 09:29  
Anonymous Anónimo said...

Gostei muito das tuas palavras, virei cá mais vezes, agradeço o teu coment, é bom saber que algures toco alguém com as minhas palavras
beijos

19/9/06 17:22  
Blogger colherdechá said...

eu que nunca comento...
minha amiga, sabemos bem que o poema é meio caminho para uma espécie de salvação,mesmo quando esse poema vive no silêncio e não tem as palavras da (auto)condenação.
até sexta, old(er) friend!!

20/9/06 08:50  

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